Foi realizada na manhã desta terça-feira (8) uma reunião online com os membros da Regional Meio-Oeste da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC). O tema do encontro foi o impacto causado pela falta de energia entre os dias 28 de maio e 1º de junho na região e a cobrança de melhorias na rede de distribuição. A Associação Empresarial de Videira esteve representada pelo presidente da entidade, Eliandro Pazin.
Liderados pelo vice-presidente regional Henrique Basso os participantes apresentaram os números relacionados à estimativa de perdas ocasionadas pela queda de energia em cada um dos municípios afetados da regional. Também foram relatados os diversos problemas que ocorreram em virtude da falta de luz. Um dos pontos destacados foi a necessidade de criação do 0800 específico para empresas. Ficou acordado que a regional irá atuar fortemente junto à Celesc pleiteando melhorias nas redes de distribuição de energia para que situações assim não voltem a acontecer.
Outro assunto abordado foi a reunião realizada nesta segunda-feira (7) entre o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, e o governador Carlos Moisés. O chefe do Executivo Estadual afirmou que articula com o Governo Federal a antecipação de uma nova linha de transmissão de energia para melhorar o atendimento no Meio-Oeste. Essa obra deve ter investimento de R$ 135 milhões e ligará a região com a Subestação de Transmissão de Abdon Batista. A construção da nova linha estava prevista para 2023, mas deve ser antecipada. Também está prevista a reestruturação da linha de transmissão de Tangará, que não está funcionando desde o ano passado. Diante deste cenário, a regional da FACISC acordou ainda será feita a cobrança incisiva para que esses projetos sejam realizados o quanto antes.
Nesta quarta-feira (9) será realizada uma reunião entre o presidente da FACISC, Sérgio Rodrigues Alves, e os representantes da Celesc, onde será feita a entrega de um ofício contendo os números relacionados às perdas na região, bem como as demandas apresentadas pelos municípios afetados pela falta de energia elétrica, visando cobrar ações efetivas dos responsáveis.
Presente na reunião, o presidente da FACISC, lembrou que existem projetos para investimentos, mas que infelizmente não acontecem na prática. “Temos que cobrar. Este é o nosso papel, pois a região está se desenvolvendo e a infraestrutura não acompanha. É preciso ter investimentos e reforços, para se ter uma margem segura de energia e evitar estes prejuízos”, concluiu.