Nesta quinta-feira (17), foi realizada uma reunião entre representantes de órgãos e entidades ligados ao setor imobiliário com o objetivo de tratar dos índices que estipulam o valor do teto do Programa Casa Verde e Amarela, antigo Minha Casa Minha Vida, tendo em vista que Videira permaneceu no valor de R$140 mil, enquanto municípios da região tiveram aumento. Participaram do encontro o representante do IBGE, Gilson Werle, o representante da Caixa Econômica Federal, Marco Farias, o Diretor de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura, Vitor Partyka, e a coordenadora do Núcleo do Setor Imobiliário da Associação Empresarial de Videira (ACIAV), Keila Celeski, além do delegado do Creci, Valmor Brambilla, o delegado do Sindimóveis, Nilson Schroeder, a corretora Deisy Santi e os correspondentes Caixa Aqui, Moacir Orsatto e Eloi Celeski.
Durante o encontro foi repassada a informação que um dos índices que o Conselho Curador do FGTS leva em consideração para o aumento dos valores do teto está descrito na pesquisa Regiões de Influência das Cidades (REGIC). Mesmo Videira subindo um patamar, sendo classificado como Sub-regional A, para que fosse possível estar entre as cidades que aumentaram o teto do Programa Casa Verde e Amarela, precisaria estar enquadrado como Regional, como ocorreu em Caçador, que passou a Capital regional C, o que permitiu o aumento do teto.
A REGIC mais recente foi realizada no ano de 2018, e não há previsão para atualização. Porém, se houver novas coletas de dados pelo CENSO, haverá chance de elevar o teto do Programa Habitacional no município. De acordo com Keila, a iniciativa partiu do Núcleo do Setor imobiliário, que juntamente com a Prefeitura promoveram o encontro. “É importante proporcionar o acesso à moradia a mais famílias videirenses. Caso o aumento do teto se concretize nos próximos anos, a tendência é diminuir o número de pessoas que ainda não tem moradia própria. Mas dependemos dos dados de uma nova pesquisa para que o teto seja aumentado”, destaca.
O Programa Casa Verde e Amarela é subsidiado pelo governo e oferece taxas menores e mais estáveis, além de ajuda de custo em forma de desconto, para quem possui renda menor.